Alguns poderiam julgar e afirmar que a saída estrátégica de um parlamentar responsável por tantas prisões que moraliza a instituição polícia e exalta orgãos como o Ministério público se caracterizaria por uma atitude de covardia. Isso não e´verdade. Entendemos que a menos de tres meses da morte da Juíza Patrícia Aciolli, 7 novas ameaças de morte fizeram o Deputado Marcelo Freixo aceitar o convite da Anistía Internacional e o ponto marcante foi o pedido que o deputado fez em proteção de seu filho, junto a tais orgãos competentes. Fica claro que o pedido de proteção feito pelo deputado não surtiu o efeito necessário, e que a decisão de Freixo esclarece o grau de complexibilidade e de pericolosidade das milícias e do crime organizado em geral. Onde o cidadão poderá se esconder? Quem dará as garantias legais de segurança a população uma vez que nem a direção do judiciário as deu a sua própria carne, ou seja, a sua magistrada. As ameaças partidas do submundo do crime são graves. Mais grave ainda perceber que a sociedade está ainda refém , após dezenas de prisões, de criminosos que segundo as investigações da boa polícia revela tentáculos que se arrastam dentro de orgãos do estado, "manipulando" com conivência de agentes do estado, tornando ainda mais forte esse tipo de crime organizado, destinto das velhas organizações criminosas conhecidas como comando vermelho e terceiro comando por exemplo. Distinto contudo semelhante na violência, na intimidação do cidadão local das áreas dominadas, na imposição da cultura do medo e do silêncio, só que desta vez infelizmente com a participação ativa de agentes e ex- agentes do estado como ficou comprovado no caso da Liga da Justiça.A FORÇA DO 4º PODER NO COMBATE A CORRUPÇÃO E A INDIFERENÇA DO ESTADO.
Graças a imprensa brasileira e a projetos como as UPPs a corrupção tem sido combatida por homens de bem como Freixo, e a digníssima Juíza Patrícia Aciolli. Não há como negar que o 4º poder coloca na vitrine fábricas de dinheiro sujo oriundas da ausência de estado em territórios rodiziados por ocupantes que se beneficiam da necessidade, do vício e do sofrimento de uma população que já é castigada a muito tempo.PROTESTO DA RIO DE PAZ
A ong RIO DE PAZ, hoje pelas 10 horas da manhã(terça-feira) fez mais um protesto em Copacabana em memória das vítimas por mortes violentas no Rio de Janeiro. Na areia foi fincada uma cruz com o molde de um corpo de plástico estendido no chão e uma placa que informava as 30.810 mortes violentas no estado, registradas de janeiro de 2007 e julho de 2011.
Estiveram no local familiares e amigos de pessoas que morreram em decorrência da violência urbana no Rio, como a Gabriela Prado, de 14 anos, que morreu com uma bala perdida numa estação do metrô em 2003, o jornalista Tim Lopes, a juíza Patrícia Aciolli e a engenheira Patricia Amieiro, declarada morta depois de ficar desaparecida por três anos. 
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