segunda-feira, 20 de julho de 2020

COVID 19 - ATIVIDADE CRIMINOSA DA NEURALINK?

Hoje, por volta das 11h, houve um protesto dos servidores e funcionários do Hospital de Campanha localizado no Complexo Esportivo do Maracanã na cidade do Rio de Janeiro. O ato foi marcado por gritos de ordem "fora Witzel" em alusão ao governo do estado. Uma das participantes do protesto identificada como Kellen Aguiar informou que a administração do hospital não repassou o último vencimento(salário). O hospital abriga leitos criados para o combate a uma pandemia divulgada pela mídia como Covid 19 ou Corona Vírus. 

O que se sabe sobre a sigla é muito pouco e a suposta pandemia tem mudado a rotina de pelo menos os moradores do bairro do Maracanã, com a imposição de usos de máscaras e confinamento forçado pelos comerciantes que se negam a dar acesso para venda de mercadorias e alimentos. Essa imposição foi aderida também por supermercados e demais estabelecimentos do gênero. Nos shoppings localizados nos arredores(Iguatemi -Vila Isabel/Shopping Tijuca) também há limitação pontual de atividades. Quase todo comércio local aderiu  a essa campanha que começou por volta do dia 18 de março. 

COVID 19?
Esperamos que as coisas se normalizem, conforme exposto acima, nós do Leitura de Imprensa não podemos conceber que a economia pare por conta de uma pandemia sem precedentes. Não se pode conceber que pessoas usem máscaras nas ruas como se fosse carnaval o ano inteiro, também não se pode conceber que a economia fique parada gerando inúmeros prejuízos tanto para população, assim como para os empresários e comerciantes. Tudo isso não parece mais que um blefe, um golpe midiático para atingir alguns fins ainda  sem contornos muito bem visíveis ou identificáveis. Todavia seguimos com a matéria em tom meio cético, descrevendo o que vemos, para somente a seguir descrevermos o que sentimos. Ademais o uso de máscaras viola a identidade das pessoas, assim como viola o direito de identificarmos quem nos rodeia; o que parece uma proteção, mais parece uma "cortina de fumaça" para consecução de interesses escusos e diversos crimes.

COVID X NEURALINK?
Há evidências que a Sociedade Comercial de Neurotecnologia Anglo-Americana tem atuado em concorrência com tal pandemia, ou melhor, que tal pseudo-pandemia é uma máscara para atuação da Neuralink em parceria com o governo municipal, estadual e quiçá federal. O pseudo-evento pandêmico se mostra uma arma de grosso calibre para paralisia de seres humanos em prol de resultados científicos sem a devida autorização. Tal suposição marca um disparate que rompe por completo com todos princípios de proteção, sobretudo o da dignidade da pessoa humana. 

 Um fato surreal é o depoimento de alguns moradores da região do Maracanã sobre a possível incidência incisiva de tecnologia que capta informações de cunho cerebral. A princípio nos mostramos céticos, e tal afirmativa se mostrava pouco real ou provável, mas os eventos que se seguiram demonstram uma capacidade monstruosa de dar inveja à Máfia ciciliana. 

Tais evidências se impõem quando os mesmos cidadãos afirmam que suas televisões a cabo além de monitoradas, também são vias manipuladoras ou seja, também manipulam com falsos programas e falsas notícias. Trata-se de um isolamento seletivo do indivíduo sem modificar abruptamente seu habitat natural e para tanto alguns bairros são isolados para o experimento segundo depoimentos.

MANIPULAÇÃO DE SERES HUMANOS
A manipulação não para por aí, se percebe também que há manipulação direta do equipamento da empresa Neuralink no estímulo cerebral dos seres humanos e animais. Há percepção por via de regra de uma espécie de panorama de adestramento, o que na verdade encobre a direta manipulação do desejo, da função motora e emocional da pessoa, o que comporta saber que pessoas dizem o que não querem, sentem o que não desejam e agem como se quisessem, ou seja, tudo artificial. 

MÍDIA CLANDESTINA
Porém, um cenário de guerra foi montado para atender essa demanda, e é o que fica evidente quando se percebe que e o "cast" de entretenimento da tv que serve esses indivíduos é viciado, ou seja, é um pacote feito com exclusividade que as torna vítimas desse abuso, mostrando um Brasil parado, sem atividade econômica, como se toda população pudesse se dar o luxo de ficar em casa com ajuda de 600 reais de ajuda de custo. manipulação constante e em tempo real.

Tal afirmativa se mostra além de um acinte a nossa capacidade de raciocínio, uma monstruosidade no ponto de vista humanitário. 

FORMADORES DE OPINIÃO
O pior, é que essa realidade PARECE acompanhada de uma parcela da classe artística, tanto da dramaturgia, do teatro, da tv, da música, assim como outros profissionais liberais e claro, das autoridades. Tudo isso é surreal, uma vez que a classe artística e os profissionais da imprensa desempenham um papel de proteção da sociedade porque assim como os estudantes, são formadores de opinião por excelência.

PANDEMIA X REALIDADE
Óbvio, não seria razoável, ou proporcional, aceitável, que tudo isso esteja ocorrendo, mas tudo leva a crer que sim. Afinal se abster de laborar em função desse vírus mesmo que em forma de pandemia não nos parece crível.  Então o que está acontecendo? 

Tal assertiva se mostra cada vez mais aterrorizante e provável, e uma vez provado, certamente tal atividade desmascarará uma ampla, vasta e criminosa participação como já dito, mediante imagem, há forte indício da participação de UMA PARCELA DE artistas do cenário teatral e musical, do jornalismo e técnico. Também há indícios de profissionais tais como corretores de imóveis e outros, além de autoridades das localidades onde há incidência de tais violações. 

MÁFIA TUPINIQUIM?!
Seria o apocalipse? Seria uma operação clandestina digna da Máfia da cosa nostra? Não, tudo leva a crer que é pior, que tais organizações criminosas superam em muito o que no passado chamamos de Máfia. 

É interessante ver como ridículo soaria para qualquer pessoa a afirmativa de tais atividades. Desta feita não se pode confirmar ainda ou infirmar algo mais factível, entretanto há indícios fortíssimos, para nossa infelicidade. 

VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS
Se for real, há diversos crimes sendo cometidos, quando sabemos que nenhuma autoridade está acima da constituição federal, Carta Magna esta que, por sua vez incorpora tratados internacionais que versam sobre direitos humanos com status de emenda constitucional, o que denota a importância dos direitos humanos para o Brasil e para o mundo. Sabemos que nada disso poderia ser ignorado, muito menos violado. 

Portanto havendo outros meios que ingressassem com a devida autorização, não há justificativas que abonem a invasão de privacidade, o abuso de autoridade quando esta viola a dignidade da pessoa humana, princípio este basilar que é alicerce de todo ordenamento jurídico. 

Nesse sentido e para ser mais preciso, temos informações de moradores que afirmam que suas memórias tem sido acessadas por algum agente externo de cunho tecnológico e pior, privado, uma vez que tal atividade vem acompanhada de interatividade que prova aos mesmos estar de posse de tais informações. 

QUEM AUTORIZOU?
Mas como foram obtidas? Quem deu autorização? Como ficam os direitos do cidadão violado? Ora, se tais atividades são possíveis, o que poderíamos esperar das autoridades?  E dos direitos humanos? Por que artistas afirmam existir tal pandemia e aderem um confinamento? E o que falar do direito a privacidade das pessoas confinadas que provavelmente são exibidas de alguma fonte de captação?

De fato a rotina do Rio de Janeiro, sobretudo no Maracanã foi impactada, mas sabemos que pessoas com menor grau de instrução ou menor capacidade cognitiva tendem a ter dificuldade de acreditar no que se tornaram vítimas ou de narrar os fatos. 

PODER PARALELO?
Tal atividade nefasta se confirmada desafia o imaginário, pois que além de controladora, também manipuladora é, assim afirmam os mesmos cidadãos violados que insistem por ora não se identificar,  e com todo direito SE SENTEM agredidos em virtude de comportamentos que extrapolam o convencional. Tudo leva a crer que são, em outras palavras "marionetes" nas mãos do poder paralelo que usa agentes do estado, do poder público, da segurança pública. 

Pelos arredores da Tijuca e Vila Isabel(28 de Setembro) e demais bairros é notória a movimentação e evasão de moradores que são informados somente que o poder público requisitou seus imóveis, estas são as informações que supõem tudo isso. 

Podemos continuar investigando e buscando uma solução para esse estrago sem precedentes. Se for atividade criminosa da Neuralink, saberemos e os responsáveis deverão se explicar.

Os artistas e a imprensa sempre foram a voz da sociedade e assim desejamos que continuem, para isso é necessário que toda categoria citada tanto da classe artística, da cultura em geral, assim como o poder público se manifeste em prol da verdade, da liberdade e da dignidade da pessoa humana.

Desejamos um mundo melhor, mas esse mundo não pode melhorar às custas do sofrimento alheio, da injustiça ou da violação de direitos humanos.   

quarta-feira, 10 de julho de 2019

O DOMINGO ESPETACULAR NÃO SERÁ MAIS O MESMO SEM PAULO HENRIQUE AMORIM


Os processos polêmicos que envolveram o grande jornalista, blogueiro, empresário e apresentador Paulo Henrique Amorim não diminuem a grandeza e importância dele para imprensa brasileira. Muitos, acreditam, fraudulentos por perseguição política.

 Seu posicionamento político o colocou no from de muitas críticas, mas como todo homem sincero e realista frente a suas próprias convicções, bastante eloquentes inclusive, seja em mídias como no "Conversa Afiada" do próprio ou no popular Domingo Espetacular da Rede Record, fizeram desse apresentador um profissional singular e especial. Portanto a imensa tristeza que nos assola por sua partida, não posso deixar de expressar o vazio que assombrou este mês de julho tanto no  campo da imprensa como na música com a grande perda de João Gilberto. 


O DOMINGO NA RECORD NÃO SERÁ O MESMO: A irreverência e simpatia de Amorim além de marcante é humanamente relevante e assim como o grande Ricardo Boechat(66) que nos deixou precocemente em fevereiro deste ano vítima de um estúpido acidente de helicóptero já era o prenúncio de um ano doloroso para a crítica jornalística ou para a imprensa, e igualmente importante para nossa história jornalista assim como Paulo H. Amorim que era 10 anos mais velho que Boechart.  O carisma de Amorim é proveniente do talento e dessa notória preocupação com os mais desfavorecidos e sua coragem quando enfrentava temas, dentre eles o que tange ao que ele chamava de "dois pesos e duas medidas" quando se referia em seu Blog Conversa Afiada quando da atuação da mídia brasileira e/ ou o judiciário em uma espécie de "caça as bruxas" em relação ao ex-Presidente da República Lula e seu legado, ou o impeachment de Dilma Roussef. Essa coragem o tornara ainda mais admirável para o público e inúmeros artistas brasileiros de diversas matizes onde muito embora concordassem que haviam erros e/ou excessos no governo do PT, mas não concordavam com o que foi chamado de Golpe pela esquerda brasileira. O traquejo na voz, na imprensa e na vida faz com seu último labor se torna "cinzento"para o Domingo Espetacular e com Amorim se vai o "colorido" de uma voz marcante, firme e crítica. segundo os sites TV Foco e Manaus Alerta, Ana Hickmann recebeu a informação aos prantos e afirmou que o apresentador foi um dos maiores incentivadores da carreira dela.  



AMBOS GRANDES JORNALISTAS / CURIOSIDADE: Por 1 dia, a quase exatos 3 anos, foi cogitada a saída de Paulo Henrique Amorim do programa Domingo Espetacular. A troca seria pelo então também recém falecido jornalista Ricardo Boechart também este em fevereiro deste ano, conforme apontou o site Bonde na época. A publicação do site se deu em 11 de julho de 2014 e hoje são 10 de julho, dia dessa imensa perda, porém ambos nos deixaram e são singulares para nossa imprensa e cultura brasileira assim como em outras mídias. A troca não se concretizou haja vista que era falsa a notícia de baixa de popularidade de Amorim. Paulo Henrique Amorim é querido, e sempre será lembrado como um destemido apresentador e jornalista assim como o colega e também grandioso Ricardo E. Boechart.   

Fonte/ Imegem: Wikipedia/ LF News / TV Foco e Manaus Alerta.

domingo, 7 de julho de 2019

JOÃO GILBERTO - MORRE DE CAUSAS NATURAIS

Hoje o 3 x 1 no Maracanã pelo 9º título da Copa América  não foi tão feliz como deveria, não para os que percebem que a morte de João Gilberto parece demonstrar que como o Mestre que nos deixa também se esvai um mundo muito mais bonito apesar da terrível Ditadura da época.

(Foto: Ao lado superior estão  Elis Regina com Roberto Menescal e  João Gilberto e abaixo Nara Leão e Ronaldo Bôscoli).

João Gilberto falaceu ontem aos 88 anos de causas naturais. É insubstituível, assim como o poetinha Vinicius de Morais e Tom Jobim, oriundos  deste mesmo gênero marcante. E pode parecer insensível para artistas de outros gêneros mas não foi assim. Grandes escritores como Nelson Rodrigues se furtariam a dizer que "a unanimidade é burra" neste momento. Mas eis que João Gilberto é quase uma unanimidade, eu disse quase, sem medo de errar. Porém astros do mundo da música internacional como Eric Clapton e Endy Summers lamentaram e demonstraram o encanto que o inventor da nossa nova os proporciona.  Clapton chegou a afirmar no programa Fantástico da TV Globo, que adoraria ter tocado com João Gilberto, mas que este era "difícil de ser achado".

Para quem pensa que "santo de casa não faz milagre", eis o óbvio. Mas assim como no campo jurídico o jurista e Desembargador Dr. Alexandre Câmara diz "o óbvio tem que ser dito". Nesse sentido não posso deixar de enfatizar que João Gilberto foi e é fonte de inspiração de nomes nada menos que Gilberto Gil, Caetano ou Marisa Monte, Adriana Calcanhoto ou Pato Fú ou Xitãozinho e Xororó e muitos outros.

E ao leitor desavisado a essa altura não há dúvida que a referência Mor da bossa nova também o era para maravilhosa e também insubstituível Elis Regina que apresentou o Fino da Bossa na antiga TV  Record ao lado de Jair Rodrigues, mas também era profundamente admirado por outras estrelas nacionais como o incrível e inquietante cantor e compositor Raul Seixas.

Neste momento fico a pensar o que se passa por corações e mentes de contemporâneos poetas da faixa de Jards Macalé, Roberto Menescal, e ainda outros não menos nesta madrugada, não somente pela amizade, mas pelo mundo que passara pelos olhos deles assim como nos do Mestre João Gilberto.

(foto: Quarteto em Cy, o grupo faz parte da história dos bons tempos da bossa nova).

Curioso, mas em apenas 50 anos houve mais transformações no Brasil e no mundo como jamais em séculos e séculos. Penso no que então neste momento diriam estes jovens da época que ousaram; dentre eles Quarteto em Cy, Chico Buarque e muitos outros,  pois viria uma transformação não somente político-econômico-social, mas sobretudo musical no mundo hodierno.
A matriz estava lá nos anos 60 como muito bem delineou o colunista da Folha de São Paulo Claudio Leal e tão brilhante no sentido de suas palavras que dei razão ao meu  título nessa matéria em  homenagem aquele. E nessa esteira que reside meu raciocínio, afinal o digno Claudio Leal vivenciou os anos 60, dos excessos desenvolvimentistas, da construção de Brasília ao Pasquim e do cinema novo ao neoconcretismo e ao verdadeiro futebol arte. A uma sombria dissemelhança e semelhança entre épocas.

Mas nada se compara a explosão criativa e distanciada daqueles tempos diante a atual espetacularização do futebol,  da violência, e de quase tudo hodiernamente. Vivemos parece, um mundo pasteurizado.

Imagino que hoje esses jovens senhores e senhoras carregam no peito um misto de nostalgia e horror diante a explosão demográfica e a violência, porque são de um tempo que se esvai junto com toda atmosfera de ingenuidade, de gestos contidos, de voz baixa, educada, serena, talentosa, nova para as novas gerações que ainda descobrirão o atemporal João Gilberto.

Já faz 5 anos que não escrevo neste Blog Leitura de Imprensa, que fora iniciado com intuito de exercitar o meu amor ao JORNALISMO, tão somente isso; mas timidamente volto para refletir um dia que para uns é dia de euforia aqui no Brasil, haja vista o futebol ser uma paixão nacional diante esse 3 x 1 no Estádio Mario Filho, mais conhecido como Maracanã. Ficará em nossa memória o  vitorioso, talentoso ao extremo, excêntrico ou por mais estranho e exigente ou perfeccionista que parecesse, não podem negar sua singularidade.

Hoje foi um dia dividido. Entre a alegria de alguns ou que se tornou na indiferença da "partida", para outros diante a enorme perda, não é de fato um dia, uma semana, ou um ano qualquer. Hoje foi um dia peculiar de vaias e aplausos sobre um Presidente da República em pleno Maracanã; sim, de fato, um dia marcante. Todavia 1 minuto de silêncio foi pouco diante a eternidade de sua ausência, que de hoje em diante que estará presente em nossos corações. 

Parabéns João Gilberto.

Abaixo uma releitura sobre o comentário de alguns grandes jornais

O jornal El Pais colocou muito bem que a vida familiar de João foi tormentosa e que quase tudo que o rodeava era marcado por suspeitas e equívocos. Muitos lembraram do Grammys vencedores ao lado de Stan Getz  em 1965 e 1999, o mesmo jornal lembrou muito bem que muito muito embora ele detestasse Stan Getz, ambos voltaram a gravar  e fizeram músicas belas parcerias. 

O Pai da bossa nova: Bem antes com “Chega de Saudade” do ano de 1959, produzido por Tom Jobim é considerado o primeiro lançamento da história da bossa nova. 

O velório de João Gilberto começa nesta manhã do dia 08/07/2019 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. 


Fonte: R7 / El Pais / G1 / Radiobatuta.com.br/ google image
  

quinta-feira, 20 de março de 2014

A estátua do Bellini(Estádio Maracanã-R.J.) imortaliza agora o já imortal Bellini, capitão do 1º título mundial do Brasil.

    Capitão do Primeiro Mundial do Brasil 
(São Paulo) Bellini: O ex-zagueiro Bellini , que nasceu em 7 de junho de 1930 e morreu nesta quinta-feira, aos 83 anos. Este incomensurável zagueiro Hideraldo Luís Bellini foi quem imortalizou o gesto de levantar a taça de campeão sobre a cabeça. Em 1958, na Suécia, ele era um dos líderes da equipe que encantou o mundo e venceu o time da casa na final por 5 a 2. Zagueiro, ele também esteve na conquista do bi, em 1962, no Chile, e no Mundial de 1966, na Inglaterra. Após lutar por dez anos contra o Mal de Alzheimer com a mesma bravura que apresentou nos 21 anos em que esteve nos campos de futebol foi Capitão do Brasil na Copa de 1958, quando a seleção conquistou o primeiro dos seus cinco títulos mundiais no futebol.

Na cinzenta e nublada tarde de 29 de junho de 1958, em Estocolmo, Hideraldo Luiz Bellini, o capitão da seleção, eternizou o gesto de erguer a taça, após a conquista do primeiro título mundial do Brasil. A pequena Jules Rimet de apenas 30 centímetros de altura e quatro quilos de peso foi levantada sobre a cabeça com a determinação de um dos jogadores mais raçudos da história do futebol brasileiro.

Bellini não haveria de lembrar-se de momentos históricos como: a Copa de 1938, perdida por geniais como Domingos da Guia e Leônidas da Silva, a infância vivida na pequena Itapira, a derrota doída no Maracanã na final da Copa de 1950, diante do Uruguai, o técnico Flávio Costa, que o incentivou a jogar sempre sério, e os 60 milhões de brasileiros que exigiram muita força daquele raçudo zagueiro.

Como disse lávio Costa, técnico vascaíno em 1952: -”Seu estilo rude e eficiente foi incentivado nos times nos quais atuou: Vasco, São Paulo, Atlético-PR. Ainda Flavio, Costa: -"Jogar bem, você não sabe. Trate de despachar a bola e deixe que seus companheiros façam as jogadas", .

Ciro Aranha, que assumira mais tarde a presidência do Vasco da Gama disse: -"Quando o senhor resolver escalar este rapaz, por favor, me avise para que eu não vá a campo", cansou de dizer.

-"Então é melhor o senhor ficar em casa no domingo", rebateu Flávio Costa, ao se recusar a colocá-lo no banco de reservas de uma equipe supercampeã, base da seleção brasileira, e que reunia lendas como Barbosa, Danilo e Ademir de Menezes.

Líder nato, foi escolhido de forma unânime pelo elenco como o capitão do fantástico time de 1958, superando um mestre como Nilton Santos, o estilista Didi e uma brilhante promessa como Pelé.

Mesmo sofrendo forte cãibras contra a Austria, disse Bellini aos companheiros: - "Levanta e vamos jogar". Nem o companheiro de zaga, Orlando Peçanha, de estilo clássico, era poupado de críticas, ao se exibir e tocar de letra dentro da área. -" Para com isso moleque!", dizia Bellini.

Integro, em 1964, pelo São Paulo, não concordou com o toque de bola excessivo dos companheiros, que "humilhavam" o adversário. Acabou com a festa dos companheiros dando um bico para as arquibancadas. Nem mesmo quando atuava pelo “Milionários”, equipe que reunia veteranos célebres na Colômbia, Bellini deixou de lado a seriedade em campo. Brigou com Dorval, ex-ponta direita do eterno Santos de Pelé, por ele ter dado uns golinhos antes de um amistoso.

COMO ÍDOLO DO VASCO

Ídolo no vasco Bellini começou sua trajetória, no futebol em 1946, na sua cidade natal. Por lá, ele jogou pela Sociedade Esportiva Itapirense. Três anos depois, o ex-zagueiro se transferiu para a Esportiva Sanjoanense, time no qual permaneceu até 1951. Um ano depois, acertou transferência para o Vasco da Gama. No Gigante da Colina, Bellini ficou por 11 anos e conquistou três títulos estaduais (1952, 1956 e 1958). A passagem do ex-jogador pelo Vasco foi tão marcante que até hoje muitos torcedores e especialistas colocam seu nome entre os maiores jogadores de todos os tempos do clube. Após mais de uma década no Rio de Janeiro, ele se transferiu para o São Paulo.

Bellini, no entanto, não pegou uma época das mais gloriosas no Tricolor paulista. Com o estádio do Morumbi em fase de construção, não havia muito investimento no futebol. Resultado: o campeão do mundo não conquistou nenhum título pelo clube. Seu destino, então, foi o futebol paranaense. Pelo Atlético-PR, ele encerrou a carreira em 1969. Também sem conquistas.

- Céu está cada dia mais campeão. O querido Bellini foi levantar a Taça pra Deus. Descanse em paz. Você é eterno - escreveu o ex-atacante Dadá Maravilha em uma rede social.

Em 1990, passou a ensinar sua experiência para 200 garotos de 10 a 16 anos, em uma escolinha de futebol da Prefeitura de São Paulo no bairro do Ibirapuera.

-"É bom trabalhar com a criançada",  feliz da vida, disse o zagueiro campeão do mundo de 1958 e 62 foi o décimo primeiro de 12 filhos do carroceiro imigrante italiano Hermínio Bellini.

Nesta noite o corpo será levado para Itapira, sua cidade natal no interior de São Paulo, onde será enterrado, no sábado.

O REI DO FUTEBOL DESABAFA

O Rei Pelé lamenta a perda e comentou no globoesporte.com: -Na Copa de 58, ele foi um dos jogadores que me deu muitas orientações, porque era um dos mais experientes. Eu tinha 17 anos, era muito jovem e tudo para mim era novidade. É uma perda muito grande para o futebol brasileiro, desabafou Pelé.

Fontes:globoesporte.com/  fotos:  google image

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O REI DO "CACO" DO TEATRO BRASILEIRO FALECE AOS 92 ANOS.


Aos 92 anos, o ator Jorge Dória( Jorge Pires Fererreira), faleceu na tarde desta quarta-feira (6). Ele estava internado desde 27 de setembro, no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Barra D´Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste no Rio de Janeiro. Conforme a assessoria de imprensa do hospital, ele morreu após complicações cardiorrespiratórias e renais.

Foi informado que o corpo será sepultado nesta quinta feira(07/11/13) no memorial do Cajú na Capela 1.

O militar General Fileto Pires Ferreira, de 95 anos, é o único irmão vivo. Ele tinha uma outra irmã já falecida. "Lamentamos muito. Deixa uma lembrança cheia de vida e inteligência", disse Fileto. Ele lembrou da infância dos dois e da atuação do irmão no teatro.

"Ele era dono dos cacos nas peças teatrais. Sabia o momento e sempre fazia isso com grande talento e com alegria". Fernando Gasparin, cunhado do ator, lembrou a lado alegre de Dória. "Ele fazia o trágico virar cômico", recordou Gasparin.

Em 2005, Jorge Dória se afastou dos palcos e da TV por problemas de saúde, decorrentes de um acidente vascular cerebral seu último trabalho foi no programa Zorra Total da Rede Globo.

Início nos anos 1940
Dória iniciou sua carreira artística na década de 40. Conforme relatos,, em 2002, sua estreia no cinema foi no melodrama “Mãe”, de 1947, do radialista Teófilo Barros.

Com uma carreira que inclui mais de 80 participações em filmes, teatro, novelas e seriados, o ator se destacou na comédia, na primeira montagem de “A gaiola das loucas”, de 1974, baseado no texto do autor francês Jean Poiret.

Na TV, o ator teve destaque em 1970, na extinta TV Tupi. Três anos depois fez sua estreia na TV Globo na primeira versão da “A grande família”, interpretando o funcionário público Lineu, hoje vivido por Marco Nanini.

Homenagem exibida pelo programa “Vídeo Show”, em 2010, mostrou que Dória foi o Ambrósio de “O noviço”, seu primeiro personagem em novelas na Globo, em 1975. Em 1978, foi o protagonista de “O pulo do gato”. Era o playboy decadente e mulherengo Bubi Mariano, famoso por frases como “Marilyn Monroe, saímos algumas vezes”.

Em 1990, fez “Meu bem meu mal”. Outro personagem marcante foi o Conselheiro Vanoli, da novela “Que rei sou eu?”, de 1989. A interpretação lhe rendeu o prêmio de melhor ator pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Dória participou das novelas “Deus nos acuda”, “Era uma vez”, “Olho no olho”, “Zazá” e “Suave veneno”. Por conta da fama de se dar bem em comédias, foi convidado para participações especiais nos seriados “Sai de baixo” (1998) e “Os normais” (2001), quando viveu o pai de Rui (Luiz Fernando Guimarães).

No "Zorra Total", interpretava “Maurição”, pai machista de Alfredinho (Lúcio Mauro Filho). Seu bordão era “Mas onde foi que eu errei?”, em alusão ao fato de o filho se vestir de mulher, chamá-lo de “papi” e usar gírias faladas por gays.

CINEMA E TEATRO
No teatro, teve destaque em “Procura-se uma Rosa”, na década de 60. A peça era escrita por Vinicius de Moraes, Pedro Bloch e Gláucio Gill, com direção de Léo Jusi. Nos anos 70, ficou conhecido por produzir suas peças (como “Freud explica, explica” e “O senhor é quem?”).

A década seguinte no teatro foi marcada por parcerias com o diretor Domingos de Oliveira. Juntos, fizeram “Escola de mulheres” (1984), "A morte do caixeiro viajante" (1986) e "Os prazeres da vida segundo Jorge Dória". Estrelou também “Belas figuras” (1983), de Ziraldo, e “A presidenta” (1988).

 A carreira no cinema foi além de sua estreia em 1947. No ano seguinte, trabalhou em "Inconfidência mineira", dirigido por Carmen Santos. A filmografia de Dória tem ainda longas como “O homem do ano” (2003), “Traição” (1998), “A dama do Cine Shanghai” (1987), “Pedro Mico” (1985), “O sequestro” (1981), “Perdoa-me por me traíres (1980), “Assim era a pornanchanchada” (1978), “As secretárias... que fazem de tudo” (1975), entre outros. Em “A dama do lotação” (1978), viveu Dr. Alexandre, sogro de Solange (Sônia Braga), casada com Carlos (Nuno Leal Maia).

quinta-feira, 20 de junho de 2013

JOGOS DO MARACANÃ E EM OUTROS ESTÁDIOS DO BRASIL PODERÃO ESTAR NO CAMINHO DE PROTESTOS.

Mesmo depois da revogação das tarifas, os protestos continuam no Rio de Janeiro e São Paulo e em outras principais capitais. No Rio de Janeiro uma parcela dos manifestantes se declarou contra atos de vandalismo logo  após verem a Polícia Rodoviária federal obrigada a fechar os acessos da Ponte Rio Niterói durante 1 hora para conter um possível conflito de maiores proporções. Em Niterói, dois ônibus foram incendiados, agencias bancárias e lojas foram depredadas. Militantes que apoiavam uma das líderes dos protestos Mayara Vivian reagiram contra os atos de vandalismo externando que atos de vandalismo comprometem a imagem de atos legítimos e pacíficos.  Na mídia eletrônica já há uma parcela da população que manifesta um sentimento contra o rumo dos protestos que parecem estar seguindo uma direção talvez fora do foco inicial. As solicitações estão se pluralizando. A nulidade da PEC 37 pode ser a próxima meta. O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes estima uma perda de mais de 200 milhões de reais e ainda não se definiu de onde virá este monte. Os líderes dos protestos declaram que os investimentos em saúde e educação não serão atingidos, uma vez que esta verba é vinculada. A pressão inicial se focava em buscar que os empresários diminuíssem o lucro gerado no ramo de transportes.  As manifestações de rua nas principais cidades brasileiras foram, mais uma vez, destaque nesta última quarta (19) na imprensa internacional o "New York Times" deu sua foto principal de capa para uma manifestante sendo reprimida por um policial militar nas ruas do Rio de Janeiro, “50 mil pessoas voltam a tomar as ruas de São Paulo”, estampa o jornal espanhol “El País”, que destaca o esforço da presidente Dilma Rousseff em elogiar a maneira pacifica e legítima dos protestos, a tentativa dos manifestantes de impedir que vândalos depredassem lojas, agências bancárias e a própria Prefeitura de São Paulo, chamando os manifestantes de “filhos rebeldes de Lula e Dilma.”

O jornal inglês "Financial Times" dedicou uma pagina inteira de sua versão impressão na edição desta quarta (19) para os protestos no Brasil, dando destaque para as depredações em São Paulo. Na última terça(18) outros jornais também falaram sobre o Brasil e de todo acontecimento que vai se prolongando  mais que o esperado inicialmente. Os poucos jogos no Maracanã, e os demais em outros estados durante a copa das confederações e durante a Copa do Mundo poderão estar na rota de mais protestos. 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

PAULO VANZOLINI - QUEM DISSE QUE MALANDRO NÃO PODERIA SER DOUTOR?


Quem foi disse que “malandro” não poderia  ser doutor? Na gíria carioca “malandro” é sinônimo de esperteza, boemia, e talento, sobretudo no samba, lá em São Paulo usam o termo “maloqueiro” para o mesmo sentido. Infelizmente os brasileiros perderam aquele que sintetizava dicotomicamente a figura do “malandro” ou “maloqueiro”, com a de doutor. Aos 89 anos o compositor Paulo Vanzolini morreu às 23h35 deste último domingo (28) de Abril . Autor de uma carreira marcante, entretanto era renomado academicamente. Paulo Varsolini era formado em Medicina no Brasil com doutorado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Foi também diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. Em 2008, doou o acervo de sua biblioteca, com mais de 25 mil itens – incluindo obras raras, periódicos e mapas – ao museu. Segundo o governo de São Paulo, o valor do acervo é estimado em US$ 300 mil.

A brilhante dupla vida de compositor e cientista de Vanzolini foi tema de documentário "Um homem de moral", de 2009. A obra do cineasta Ricardo Dias registrou os preparativos para um show que fora realizado em 2003 no Sesc Vila Mariana, e com o mesmo diretor, Vanzolini filmou outros dois documentários, ambos sobre sua vida na área científica.
Entre suas publicações estão "Tempos de cabo" (1981) e "Lira" (1952). A discografia conta com discos como "Onze sambas e uma capoeira", de 1967, com 12 composições interpretadas por artistas como Chico Buarque, Adauto Santos, Luiz Carlos Paraná e Mauricy Souza e com arranjos de Toquinho. Outro álbum lançado por Vanzolini é "Por ele mesmo", que saiu em 1981 e foi o primeiro no qual ele também cantou.
Na vida científica fora premiado pela Ordem Nacional do Mérito Científico com a classe Grã-Cruz por sua contribuição na área das Ciências Biológicas. Pelo mesmo motivo, recebeu também um prêmio da Fundação Guggenheim, de Nova York. Paulo Varsolini foi enterrado às 16h no Cemitério da Consolação. O velório e o enterro foram fechados ao público.

Fonte G1