Fonte:R7
FRAUDE
REGIÃO DOS LAGOS
Só na região dos Lagos, o bando lucrava R$ 250 mil por mês. Já em Paracambi, o valor arrecadado com as irregularidades chegava, mensalmente, a R$ 100 mil. As taxas cobradas pelos denunciados ficavam entre R$ 50 e R$ 300 por operação fraudulenta, variando de acordo com o cliente, com o grau de dificuldade da operação ou com o total de serviços solicitados.
Corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema de informações do Detran-RJ, falsidade ideológica, peculato e formação de quadrilha são os crimes apontados pelo MPRJ que denunciou 66 pessoas.
Durante as investigações sobre a quadrilha denunciada pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por fraudes no Detran-RJ, o delegado titular da Delegacia de Paracambi (51ª DP), Felipe Curi, descobriu a utilização de 88 “laranjas” (pessoas que desconheciam a prática ilegal) no esquema irregular de venda de veículos em Paracambi, na Baixada Fluminense.
- Nós identificamos, ao longo das investigações, 88 laranjas em Paracambi. Dos quase 1.400 veículos emplacados de janeiro a agosto deste ano, 200 tiveram a legalização fraudulenta com a utilização de 'laranjas'. O esquema funcionava da seguinte forma: veículos adquiridos em leilões ou apreensões eram colocados em nome de um 'laranja'. Posteriormente, eram vendidos em forma de financiamento para outro 'laranja'. O dinheiro desse financiamento era embolsado pela quadrilha.
Segundo o delegado, os veículos eram emplacados na cidade e cadastrados em endereços fictícios que não existiam ou em residências de pessoas de baixa renda. Ainda de acordo com o delegado, quando esses carros tinham a busca e apreensão decretada pela Justiça, o bando ainda vendia para uma terceira pessoa. Os investigadores verificaram que as pessoas que tiveram os nomes utilizados pelas fraudes sequer residiam em Paracambi.Na operação Direção Oposta, desencadeado em Paracambi e em outros municípios, 37 pessoas foram presas e foram apreendidas cinco armas, documentos e R$ 42 mil.
FRAUDE
A quadrilha chegava a lucrar de R$ 3,5 milhões a R$ 4 milhões por ano, segundo informou o subchefe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio) da região dos Lagos, Marcelo Maurício Arsênio Barbosa.
REGIÃO DOS LAGOS
Só na região dos Lagos, o bando lucrava R$ 250 mil por mês. Já em Paracambi, o valor arrecadado com as irregularidades chegava, mensalmente, a R$ 100 mil. As taxas cobradas pelos denunciados ficavam entre R$ 50 e R$ 300 por operação fraudulenta, variando de acordo com o cliente, com o grau de dificuldade da operação ou com o total de serviços solicitados.
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