sábado, 2 de junho de 2012

INGLATERRA: SALVE A RAINHA!!!

Conservadora, divertida, rígida, tímida, discreta, prática, sensível, observadora e direta são alguns dos adjetivos atribuídos a esta mulher com saúde de ferro conhecida na infância como Lilibeth. Dona de um estilo inigualável Elizabeth II, que sobreviveu a pelo menos quatro estilistas e muitos chapéus, sem esquecer as bolsas de mão será homenageada nas comemorações do jubileu de diamante neste fim de semana. O evento comemorará os 60 anos de reinado da Monarca. A rainha de povos monarquistas, patriotas, separatistas, aborígines e de quase 140 milhões de habitantes de 16 nações é uma servidora pública rica e famosa, que dedicou toda sua vida a serviço da Coroa. Apesar de sua constante presença midiática, pouco se sabe sobre sua personalidade e gostos pessoais. Entre essas raras informações públicas, está a afeição da monarca por cavalos, por seus pequenos cães corgis, pela vida no campo e pela Escócia, para onde se dirige todos os verões...
Pesquisas mostram que a rainha de 86 anos continua sendo enormemente popular entre os britânicos, mas há dúvidas sobre o futuro da monarquia quando seu filho, o príncipe Charles, que já tem 63 anos, se tornar rei.
 Elizabeth II é rainha da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, chefe de Estado de outros 15 países da Commonwealth e a soberana que, após Vitória (1819-1901), que reinou de 1837 até sua morte, mais tempo ficou num trono da Inglaterra com mil anos de história.
Ela o fez junto ao consorte mais longevo da monarquia britânica, seu marido, o príncipe Philip, duque de Edimburgo, nascido em 1921. Dele a então jovem Elizabeth se apaixonou quando se conheceram em um casamento, ela com apenas 13 anos.
Apesar dos constantes rumores de indiscrições por parte do duque, a rainha da Inglaterra foi toda sua vida mulher de um só homem, com quem teve quatro filhos, oito netos e duas bisnetas.
Elizabeth Windsor se casou com Philip de Mountbatten em 1947, cinco anos antes de chegar ao trono, em 6 de fevereiro de 1952, após a morte de seu pai, o rei George VI, coroado em 1936 pela repentina abdicação de seu irmão, Edward VIII.
Apesar dessa reviravolta do destino que a transformou / tornou em herdeira aos dez anos, Elizabeth II é para muitos a melhor rainha / reina que teve o Reino Unido, cujo nome promoveu por todo o mundo com uma centena de viagens de Estado.
Em seu longo reinado, Elizabeth II nomeou 12 primeiros-ministros, desde Winston Churchill a David Cameron, passando por Harold Wilson, Margaret Thatcher e o indiscreto Tony Blair.
Em suas memórias, Blair rompeu a regra de não revelar detalhes das audiências reais e relatou seu primeiro encontro com a soberana após ganhar as eleições de 1997, cena que parece inspirada no filme "A Rainha" (2006).
"Foi bastante tímida, algo estranho em alguém de sua experiência e posição mas, ao mesmo tempo, direta. Não quero dizer mal-educada ou insensível; simplesmente direta: ''O senhor é meu 10º primeiro-ministro. O primeiro foi Winston. Isso foi antes de o senhor nascer''", teria lhe dito Elizabeth II, segundo as palavras de Blair.


CASAMENTOS E DIVORCIOS Seu casamento com um príncipe grego segue bastante sólido, mas sua irmã, sua filha e dois dos seus filhos tiveram rompimentos amorosos bastante turbulentos. No jubileu dos 40 anos, ela declarou que 1991 havia sido um "annus horribilis" ("ano horrível"), pois três dos seus quatro filhos se separaram, e um incêndio atingiu o Castelo de Windsor.
A morte da princesa Diana, em 1997, piorou ainda mais a imagem da monarquia, pois a opinião pública considerou que a rainha reagiu com frieza diante da tragédia que abateu a popular ex-mulher de Charles. Mas, apesar das crises naquela que já foi descrita como "a mais disfuncional família da Grã-Bretanha", Elizabeth continua digna e confiável. Nenhum dos escândalos chegou realmente a pôr em xeque uma linhagem real que remonta a Guilherme, o Conquistador, em 1066. Até republicanos convictos acham que tão cedo a rainha não deixará de ser reverenciada.


APOIO EM ALTA Uma pesquisa publicada na semana passada pelo jornal de esquerda Guardian mostrou que o apoio à monarquia alcançou seu maior nível desde o início dessa série de levantamentos, em 1997. Quase 70% dos britânicos dizem que o país estaria pior sem a monarquia, contra 22% que acham que estaria melhor. Apenas 10% são favoráveis a que o chefe de Estado seja eleito pelo povo.




Fonte: Reuters/Terra

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