Foi reeleito no ultimo dia 02 deste mês o suíço Joseph Blatter, de 71 anos que foi aclamado como presidente da Fifa. Seu terceiro mandato vai até 2011 e o presidente, ao contrário de suas duas eleições anteriores, desta vez não precisou enfrentar um candidato de oposição.
Em 1998, quando foi escolhido em Paris para suceder o brasileiro João Havelange, Blatter teve de superar o sueco Lennart Johansson, então presidente da Uefa - perdeu o cargo na entidade européia, neste ano, para o francês Michel Platini.
Quatro anos depois, em Seul, ele superou o camaronês Issa Hayatou, presidente da CAF (Confederação Africana de Futebol). "Dizem que não há glória em vencer sem perigo, mas posso dizer que fico satisfeito por ser eleito sem nenhuma voz contra mim", afirmou o cartola.
Como a Fifa estendeu o segundo mandato de Joseph Blatter em um ano, para que a eleição deixasse de coincidir com a Copa do Mundo, é a primeira vez que o cartola é eleito na Suíça, na sede da entidade, na cidade de Zurique.
"Eu sinto uma alegria profunda em aceitar este mandato, pela confiança de todos. E estou particularmente emocionado que isto esteja acontecendo aqui em meu país, aqui na casa da Fifa", disse.
A longa permanência é uma característica dos presidentes da Fifa: fundada em 1904, a entidade teve apenas oito mandatários, incluindo Blatter. O francês Jules Rimet foi o que mais tempo permaneceu no cargo, 33 anos, de 1921 a 1954.
A longevidade de Rimet é seguida pelos 24 anos do brasileiro Havelange (1974 a 1998). Blatter ocupava o cargo de secretário-geral da entidade desde 1981.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, descreveu,
como uma farsa a recente reeleição de Joseph Blatter como presidente da FIFA.
«Eu diria que a reputação da FIFA está muito em baixo e as eleições com um só candidato foram uma espécie de farsa. A FIFA precisa de ser mais transparente e responsável», disse David Cameron.
«Eles têm que provar que são capazes de fazer o trabalho que é suposto fazerem. No final a mudança deve vir do interior do futebol e tenho a certeza que a Federação Inglesa vai desempenhar um importante papel para alcançar essa mudança», rematou o primeiro-ministro britânico.
David Cameron tinha apoiado a candidatura da Inglaterra para organizar o Mundial-2018, que foi atribuído à Rússia. O projeto inglês sofreu uma derrota esmagadora, tenho conseguido apenas dois votos na eleição.
Fonte:A BOLAPT
Publicado por Isabela M. dos Guimarães Peixoto
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