quarta-feira, 8 de junho de 2011

DILMA ASSUME MEDIDAS QUE FORTALECEM SEU GOVERNO

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi escolhida para substituir Palocci no governo, segundo fontes a senadora foi escolhida pela presidente Dilma sem antes consultar o ex-presidente Lula ou o vice Temer.


Após a primeira grave crise que enfrentou, e que se arrastou por longos 23 dias, pode-se dizer que neste dia com apenas um gesto Dilma assumiu pessoalmente o comando político do governo, sem intermediários, dando uma nova cara à equipe: a sua cara.

Contrário as noticias da forte influência do ex-presidênte Lula sobre o atual governo, desta vez o presidente Lula não teve participação no desfecho da crise, bem diferente do que aconteceu há duas semanas, quando passou dois dias pontificando em reuniões e roubando a cena em Brasília, na tentativa de salvar Palocci e recompor a articulação política do governo. Como já havia sido anunciado no último domingo, o ministro chefe da Casa Civil Antonio Palocci (PT-SP) não passou desta terça-feira. Em seu lugar entrou a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR).

A saída de Palocci põe um ponto final na crise que a mídia, aliada aos partidos de oposição (PSDB-DEM-PPS), trouxeram para dentro do governo de Dilma Roussef.

Para os movimentos sociais a troca foi uma grande vitória. Não por conta das supostas denúncias de enriquecimento ilícito de Palocci, e sim porque, para os movimentos sociais, até os peixes do lago Paranoá acreditavam que foi o ministro de Ribeirão Preto um dos principais articuladores da criminosa política macroeconômica de juros altos do governo.

A substituta, Gleisi Hoffman, parece preferir o lado do trabalho em detrimento do capital. Ex-diretora da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Gleisi vinha se destacando no senado por sua combatividade contra a oposição.

Tudo indica que a escolha de Gleisi fará com que o governo arrume a sua casa e possa avançar, tal qual ocorreu quando Palocci caiu pela primeira vez em 2006. A saída de Palocci em 2006 foi o que o governo Lula precisava para fazer seu governo deslanchar. A diferença é que desta vez a queda ocorreu mais rápido.


Fonte:PortoGente

Publicação: Isabela M.dos Guimarães Peixoto.

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