quarta-feira, 20 de junho de 2012

VIOLÊNCIA: SEM IMPRENSA E JUSTIÇA NÃO HÁ DEMOCRACIA

Por Alexandre Carvalho: Acompanhando as notícias que estarrecem o setor jornalístico o Leitura de Imprensa aproveita para publicar um trecho muito bem pensado escrito por um policial publicado no Jornal O Farol (20/06).  O texto emana esperança e tristeza de um profissional de segurança pública que usa como arma a liberdade de expressão, de opinião, para compartilhar de forma segura e democrática, e sem censura suas experiências e convicções. Uma das funções do Site/Blog deve ser esta, ou seja, informar, sem abjeção, mas partejando energia pela incansável busca de propagar à notícia e/ou o pensamento. Como faz o ilustre coronel da reserva  trazendo à tona novamente a covarde ação contra o estado de direito no episódio do assassinato da juíza Patrícia Aciolli e do jornalista Décio Sá.

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Por Milton Corrêa da Costa ao Jornal O Farol : “A vida do jornalista Dédio Sá valeu R$ 100 mil-, ...."Dá a impressão que o Brasil realmente caminha para ser o novo México, onde mais de 100 jornalistas, por contrariarem interesses do narcoterrorismo, uma praga que assola aquele país, foram assassinados nos últimos anos, alguns excecutados covardemente em via pública"....  "enfim um rosário de crimes, alguns denunciados pelo sério e corajoso jornalista e blogueiro Décio Sá, num trabalho elogiável do jornalismo investigativo”.  “O poder Judiciário e o Ministério Público têm, portanto, o dever constitucional de acompanhar passo a passo toda a investigação em curso, diga-se de passagem exemplarmente conduzida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, além do processo criminal conseqüente, que envolve tal quadrilha mafiosa, um câncer extremamente maligno que ameaça cidadãos ordeiros e a democracia."

" A prisão de todos os envolvidos no assassinato do jornalista Décio Sá, alguns ainda foragidos, é portanto ponto de honra para a polícia de todo o Brasil e a investigação e esclarecimento de todos os tipos de delitos cometidos por tal quadrilha um outro objetivo a ser alcançado e do qual não se pode abrir mão. O rigor da lei e da pena, para um crime tipicamente hediondo, na tentativa de calar a Imprensa, onde uma vítima indefesa procurava simplesmente exercer com dignidade a nobre missão, terão que prevalecer. Sem Imprensa e Justiça não há democracia, nem estado de direito. Que os frios e covardes assassinos sejam exemplarmente punidos. É o que a sociedade espera. O exemplo do México não nos serve”.

   Milton Corrêa  da Costa é coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro






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