Nascido de uma família de cantores( o tio Osório de Lima era grande partideiro )aos 16 anos Deni já cantava no pagode da Tia Doca e no bloco do Cacique de Ramos ( Berço da nata do Samba Carioca e Nacional )..O jeito pra ser notado - ainda mais porque não havia microfone era subir na mesa. - Foi aí que Dení chamou a atenção de Beto sem Braço que o adotou como interprete assim como fez com Zeca Pagodinho. Deni de Lima interpretou duetos de sua autoria com Arlindo Cruz e Adilson Victor e cantando ao lado (dueto) com o proprio Zeca , gravou os sucessos : - Hei de Guardar teu nome ; Vou lhe deixar no Sereno e a Macumba da Nega em fevereiro de 1986 nos estúdios da Transamérica pela gravadora RGE-em pleno horário de Verão/foi levado por Zeca Pagodinho a São Paulo onde gravou seu LP entitulado : Denny de Lima ;no mesmo ano, e também pela mesma gravadora. -Fez dueto com Beth Carvalho onde gravaram juntos o samba: - Domingo de Manhã . - Gravou junto com Serginho Merití o samba : - Esganado. - Sua última PARTICIPAÇÃO ESPECIAL como intérprete ao lado de Zeca Pagodinho Pagodinho , foi no samba intitulado: - A Faixa Amarela pela Gravadora Universal em 1998. Participou do Show: Tributo a Beto sem Braço realizado dia 16 de Outubro de 2002 de autoria do jornalista e amigo Alexandre Carvalho Rozas realizado no Teatro João Caetano com participações de Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Aluízio Machado, Dudu Nobre, Arlindo Cruz, Serginho Merití entre muitos outros. Faleceu as 09:30 da manhã do dia 15 de Setembro de 2010 de causas naturais agravadas pelo descaso no serviço público de saúde. Nos últimos anos morou com a família de seu ex-produtor, o Jornalista e diretor Alexandre Carvalho Rozas"O Alexandre Carvalho" também autor e Diretor Geral do show Tributo a Beto sem Braço realizado no Teatro João Caetano / RJ - 16 de Outurbro de 2002, o último grande show que Dení participou.
Depoimento do amigo e ex-diretor [[O Alexandre Carvalho]].
- Sinto muita falta dele(Deni). Afinal foram 16 aos de amizade e nos últimos 5 anos ele foi o 5 membro de minha família, porque moravam eu, minha mulher Isabela(Bebel), minha mãe Dna sonia e meu gato Joe(rizos). O Deni aliás quando chegou tinha pavor de gato,( rizos) mas com a convivência tudo aquilo acabou(rizos). Bate uma grande saudade quando eu o chamava para fazer almoço, ou quando a gente ia pro terraço lá da cobertura pra conversar pelas manhãs e também claro, quando ele não estava chegando, não é?!( rizos). A gente falava da vida, inclusive da vida dos outros (rizos). Vou contar uma "cena" que realmente aconteceu com esse "danado" do Deni aqui no bairro Maracanã. Não é lenda não(rizos)! Certo dia ele apareceu no barbeiro aqui do Maracanã(rua Santa Luíza)dizendo que eu estava em "cana"...daí o barbeiro deu uns trocados para ele "ajudar" a "tirar-me das garras da polícia". Então meia hora depois eu passei, quando o "Paulinho Barbeiro" olhou-me com os olhos "arregalados" e contou o feito acreditando na estória dele(Deni). Ei fiquei espantado na hora, e claro paguei o barbeiro na hora. Então eu só pude rir depois né! Claro que fiquei zangado, mas sempre passava... sentimos falta dele... meu irmão. No velório na frente de todas aquelas cãmeras pediram-me para dizer algo. Eu não pensei direito, improvisei, assustado, e me veio a lembrança da hora em que arrumei o corpo dele. Lembrei que o Deni estava de fraldas ainda no hospital, então falei : -"Meu amigo estava de fraldas quando fui arruma-lo para o velório, isso remete-me às "criancinhas", que usam fraldas ao nascer. O Deni nasceu, cresceu e se foi criança...vocês aqui são testemunhas do último momento, o quanto "lutou" pela própria vida. Então Renatinho Partideiro foi chamado para cantar algum dos sucessos do Deni, todos me olhavam fixamente, e ajudei "puxando" um dos sucessos do Dení em parceria com Zeca Pagodinho, a música:"Hei de guardar teu nome" sucesso de 1987( Arlindo Cruz/ Adilson Vitor /Deni). - O Deni não morreu, se imortalizou como ele mesmo me dizia a respeito dos amigos que já foram desse mundo, ... foi-se o meu, o nosso sabiá.