Aos 92
anos, o ator Jorge Dória( Jorge Pires Fererreira), faleceu na
tarde desta quarta-feira (6). Ele estava internado desde 27 de setembro, no
Centro de Terapia Intensiva do Hospital Barra D´Or, na Barra da Tijuca, na Zona
Oeste no Rio de Janeiro. Conforme a assessoria de imprensa do hospital, ele
morreu após complicações cardiorrespiratórias e renais.
Foi
informado que o corpo será sepultado nesta quinta feira(07/11/13) no memorial
do Cajú na Capela 1.
O militar
General Fileto Pires Ferreira, de 95 anos, é o único irmão vivo. Ele tinha uma
outra irmã já falecida. "Lamentamos muito. Deixa uma lembrança cheia de
vida e inteligência", disse Fileto. Ele lembrou da infância dos dois e da
atuação do irmão no teatro.
"Ele
era dono dos cacos nas peças teatrais. Sabia o momento e sempre fazia isso com
grande talento e com alegria". Fernando Gasparin, cunhado do ator, lembrou
a lado alegre de Dória. "Ele fazia o trágico virar cômico", recordou
Gasparin.
Em 2005,
Jorge Dória se afastou dos palcos e da TV por problemas de saúde, decorrentes
de um acidente vascular cerebral seu último trabalho foi no programa Zorra
Total da Rede Globo.
Início
nos anos 1940
Dória iniciou sua carreira artística na década de 40. Conforme relatos,, em 2002, sua estreia no cinema foi no melodrama “Mãe”, de 1947, do radialista Teófilo Barros.
Dória iniciou sua carreira artística na década de 40. Conforme relatos,, em 2002, sua estreia no cinema foi no melodrama “Mãe”, de 1947, do radialista Teófilo Barros.
Com uma
carreira que inclui mais de 80 participações em filmes, teatro, novelas e
seriados, o ator se destacou na comédia, na primeira montagem de “A gaiola das
loucas”, de 1974, baseado no texto do autor francês Jean Poiret.
Na TV, o
ator teve destaque em 1970, na extinta TV Tupi. Três anos depois fez sua
estreia na TV Globo na primeira versão da “A grande família”, interpretando o
funcionário público Lineu, hoje vivido por Marco Nanini.
Homenagem
exibida pelo programa “Vídeo Show”, em 2010, mostrou que Dória foi o Ambrósio
de “O noviço”, seu primeiro personagem em novelas na Globo, em 1975. Em 1978,
foi o protagonista de “O pulo do gato”. Era o playboy decadente e mulherengo
Bubi Mariano, famoso por frases como “Marilyn Monroe, saímos algumas vezes”.
Em 1990,
fez “Meu bem meu mal”. Outro personagem marcante foi o Conselheiro Vanoli, da
novela “Que rei sou eu?”, de 1989. A interpretação lhe rendeu o prêmio de
melhor ator pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
Dória
participou das novelas “Deus nos acuda”, “Era uma vez”, “Olho no olho”, “Zazá”
e “Suave veneno”. Por conta da fama de se dar bem em comédias, foi convidado
para participações especiais nos seriados “Sai de baixo” (1998) e “Os normais”
(2001), quando viveu o pai de Rui (Luiz Fernando Guimarães).
No
"Zorra Total", interpretava “Maurição”, pai machista de Alfredinho
(Lúcio Mauro Filho). Seu bordão era “Mas onde foi que eu errei?”, em alusão ao
fato de o filho se vestir de mulher, chamá-lo de “papi” e usar gírias faladas
por gays.
CINEMA E TEATRO
No teatro, teve destaque em “Procura-se uma Rosa”, na década de 60. A peça era escrita por Vinicius de Moraes, Pedro Bloch e Gláucio Gill, com direção de Léo Jusi. Nos anos 70, ficou conhecido por produzir suas peças (como “Freud explica, explica” e “O senhor é quem?”).
CINEMA E TEATRO
No teatro, teve destaque em “Procura-se uma Rosa”, na década de 60. A peça era escrita por Vinicius de Moraes, Pedro Bloch e Gláucio Gill, com direção de Léo Jusi. Nos anos 70, ficou conhecido por produzir suas peças (como “Freud explica, explica” e “O senhor é quem?”).
A década
seguinte no teatro foi marcada por parcerias com o diretor Domingos de
Oliveira. Juntos, fizeram “Escola de mulheres” (1984), "A morte do
caixeiro viajante" (1986) e "Os prazeres da vida segundo Jorge
Dória". Estrelou também “Belas figuras” (1983), de Ziraldo, e “A presidenta”
(1988).
A
carreira no cinema foi além de sua estreia em 1947. No ano seguinte, trabalhou
em "Inconfidência mineira", dirigido por Carmen Santos. A filmografia
de Dória tem ainda longas como “O homem do ano” (2003), “Traição” (1998), “A
dama do Cine Shanghai” (1987), “Pedro Mico” (1985), “O sequestro” (1981),
“Perdoa-me por me traíres (1980), “Assim era a pornanchanchada” (1978), “As
secretárias... que fazem de tudo” (1975), entre outros. Em “A dama do lotação”
(1978), viveu Dr. Alexandre, sogro de Solange (Sônia Braga), casada com Carlos
(Nuno Leal Maia).
Nenhum comentário:
Postar um comentário