domingo, 31 de março de 2013

NOSSA HOMENAGEM AO REI DO CHURRASCO BRASILEIRO


Filho de imigrantes italianos, Marcos Guardabassi, conhecido públicamente como Marcos Bassi, ou simplesmente Bassi foi o empresário que tratou da distribuição, corte e churrasco com maestria. Este carismático empresário que aos 8 anos de idade já era ambulante começou com apenas 13 anos vendendo miúdos nas ruas de São Paulo. Ainda jovem, filho de um alfaiate, abriu o primeiro açougue muito jovem no Mercadão Municipal de São Paulo com ajuda da mãe que era dona de casa. Deu seu próximo passo transferindo seu comércio pára Rua Humaitá no bairro do Bixiga também em São Paulo onde criou o estabelecimento Casa de Carnes Bassi. Em 1976 fundou a CFCB (Central Frigorífica e Carnes Bassi) que tinha como objetivo atender tanto a maturação quanto o processo a vácuo de carnes. Em menos de um ano seu negócio havia triplicado devido a crescente demanda por seus produtos. A dicotômica separação de carnes na Central atendia com a marca Bassi o mercado de carnes nobres, enquanto as carnes comuns como o patinho e coxão duro, eram destinadas aos empresários do ramo de distribuição de carnes e aos que atendiam um publico mais modesto. Com visão privilegiada Marcos Bassi transcedeu o serviço comum da época criando seu próprio restaurante, o Bassi em 1978 na Rua 13 de Maio em São Paulo. O segredo do sucesso estava no seu atendimento presencial e cardápio didático explicando técnicas de corte para o churrasco. Bassi foi o grande descobridor da Fraldinha tratando o corte com excelência para churrasco, e provando sua predileção criando o bombom da Fraldinha e da Alcatra e o Steak do Açougueiro. Em 1999 vendeu sua marca Bassi que atualmente conta apenas com o Templo da Carne e seu espaço para eventos Marcos Guardabassi.

O sepultamento ocorreu na tarde da segunda-feira (25) no Cemitério do Araçá.



Fontes:G1 e Wikipédia.

quarta-feira, 20 de março de 2013

EMÍLIO SANTIAGO - MAIS UMA ESTRELA QUE BRILHA NO CÉU



Não é difícil falar de um homem talentoso que estudou, lutou e se tornou de fato um dos maiores cantores do nosso país.  Trata-se de Emílio Vitalino Santiago, ou Emílio Santiago para o Brasil e o mundo. Emílio era ainda estudante da antiga Faculdade Nacional de Direito (atual UFRJ) quando passou a participar de festivais universitários nos anos 70. Conciliando as duas atividades Emílio acompanhou o tecladista Ed Lincoln como crooner na extinta TV Tupi, ganhando o espaço e o reconhecimento cada vez maior do público. Em 1973 lançou seu primeiro compacto com canções como “Transas de Amor” e “Saravá Nega” pela gravadora Polydor. Em 1975 lançou seu primeiro LP ”Emílio Santiago” produzido por Durval Pereira e foi no ano seguinte para antiga Pillips /Polygram (atual Universal Music). Suas visitas ao programa Flávio Cavalcante o projetaram com ótima repercussão para uma grande audiência crítica, comum à sociedade daquela época. Gosto refinado, culto e predisposto a trabalhar naquilo que o consagraria, deixou o Direito assim que se formou. A carreira de Direito era um sonho de sua mãe e não dele. Ainda nos anos 70 foi elogiado pelo jornalista e escritor Sergio Cabral, “hoje” pai do nosso governador lançou Brasileiríssimas (76) com impecável repertório como “Aquarela Brasileira” e “Argumento” de Paulinho da Viola. Em 1977 volta a lançar um LP intitulado “Feito para Ouvir”. Lançando praticamente um LP por ano ganho prêmios do famoso festival MPB Shell por duas vezes em 1982 e 1985 com as respectivas “Pelo Amor de Deus” e Elis Elis. Outro destaque foi o LP Aquarela Brasileira de 1988 que seguiu mais 6 volumes até 1995 somando mais de 3 milhões de cópias vendidas.Em 1990 grava de Carlos Colla e Gilson a música “Verdade Chinesa”. Emílio foi reconhecido também por um de seus maiores sucessos, a música “Saygon” de autoria de: Claudio Cartier, Paulo César Feital e Carlão. Este sucesso emergiu em um disco predominantemente espanhol. Em 2003 lançou mais um álbum muito elogiado pela crítica “Emílio Santiago interpreta João Donato”. Em 2000 assinou com a gravadora Sony Music lançando o disco Bossa Nova, que entre tantos sucessos clássicos do gênero também lhe rendeu um DVD. Prosseguiu em 2001 com “Um sorriso nos Lábios” em homenagem ao cantor Gonzaguinha. Em 2010 lançou seu primeiro e último selo o Santiago Music com o disco “Só Danço Samba” também último de carreira em que homenageou suas referências de início de carreira como o tecladista Ed Lincoln. Comparado como sendo um Nat King Kole brasileiro, generoso e culto este grandioso cantor demorou 15 anos para ser reconhecido e foi homenageado pelo tradicional Bloco Cacique de Ramos em Junho de 2012 em que comemorou 40 anos de carreira no berço do samba carioca. Emílio demorou 15 anos para receber o seu primeiro disco de Ouro e, portanto deixará saudades ao se juntar aos maiores interpretes da música popular brasileira como Dick Farney, Elis Regina, Clara Nunes entre outras estrelas de nosso cenário musical brasileiro. .

Morte

Emílio deu entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, após sofrer um AVC no dia 7 de março, onde ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do mesmo hospital, desde então. De acordo com o hospital, no dia 20 de março, Emílio morreu às 6h30 da manhã deste último dia 20 de Março, aos 66 anos. Ele teve complicação no quadro clínico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico - quando falta circulação de sangue no cérebro.

Discografia:
1975 - "Emílio Santiago"
1976 - "Brasileiríssimas"
1977 - "Comigo é Assim"
1977 - "Feito pra Ouvir"
1978 - "Emílio"
1979 - "O canto Crescente de Emílio Santiago"
1980 - "Guerreiro Coração"
1981 - "Amor de Lua"
1982 - "Ensaios de Amor"
1983 - "Mais que um Momento"
1984 - "Tá na Hora"
1988 - "Aquarela Brasileira"
1989 - "Aquarela Brasileira 2"
1990 - "Aquarela Brasileira 3"
1991 - "Aquarela Brasileira 4"
1992 - "Aquarela Brasileira 5"
1993 - "Aquarela Brasileira 6"
1995 - "Aquarela Brasileira 7"
1995 - "Perdido de Amor"
1996 - "Dias de Luna"
1997 - "Emílio Santiago"
1998 - "Emílio Santiago"
1998 - "Preciso Dizer que te Amo"
2000 - "Bossa Nova"
2001 - "Um Sorriso nos Lábios"
2003 - "Emílio Santiago Encontra João Donato"
2005 - "O Melhor das Aquarelas - Ao Vivo"
2007 - "De um Jeito Diferente"



domingo, 3 de março de 2013

SUCESSO NA RETOMADA DO "TERRITÓRIO DO CRIME" SEM UM TIRO DISPARADO PELAS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA.


Monitorado desde o dia 14 de Fevereiro à Barreira do Vasco e demais favelas que fazem parte da zona Portuária do rio de Janeiro, ficando entre grandes vias e eram os principais pontos de fuga de criminosos por se tratar de local estratégico. Foram retomadas dos criminosos sem um tiro disparado. O sucesso e eficiência se deve ao fato do Coronel Frederico Caldas da PMERJ estar em perfeita sintonia com outros "braços" do Estado como as demais polícias e da Marinha do Brasil. Esta será à  31º UPP(Unidade de Polícia Pacificadora) no Estado do Rio de Janeiro  que cuidará do conjunto de favelas do Caju e favela do Barreira do Vasco, e juntas somam mais de 20 mil pessoas. Bandidos da favela da barreira do Vasco eram especializados também em roubo de carros. Blindados da Marinha, BOPE, CHOQUE  juntamente com à Polícia Rodoviária Federal em parceria com  à Polícia Civil (17º D.P.) e demais 35 delegacias foram coordenadas pela Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro. Atuaram neste domingo por volta das 5 da manhã  o  Coronel Frederico Caldas e o delegado  Fernando Veloso da coordenadoria da Polícia Civil que disse que a CORE permanecerá no local por mais 3 dias para transição natural de retomada. O próximo passo é o Complexo da Maré. O que está sendo feito é um "fatiamento"  do Complexo  Caju, Barreira do Vasco, Parque Alegria etc. pois fazem parte de um território pertencente até então à mesma facção. Os moradores se manifestam otimistas diante toda ação que foi bem recepcionada graças à campanha propagada em relação a outras áreas ocupadas anteriormente.  Ocupação bem sucedida sim, sem confronto, estratégia feita pela Secretaria do Dr. José Mariano Beltrame que consiste em “entrar” com toda força já anunciada, fazendo assim com que os bandidos fujam evitando portanto o enfrentamento, que poderia ferir moradores e demais inocentes no local. As favelas fazem parte de um local estratégico que cruza às linhas amarela e vermelha que servia de ponto de fuga para diversas quadrilhas. A pacificação é irretroativa, ou seja, irreversível trazendo à paz aos moradores antes impensável na prática, hoje uma realidade. Acreditamos que este modelo bem sucedido seja à porta de esperança não mais para o Rio de Janeiro porque o processo já é uma realidade, mas para o restante do Brasil, nas grandes cidades que demandam este projeto que não deve ser suprimido pelo recalque partidário, e sim em prol da nação brasileira. A integração entre às esferas federais, estaduais e municipais são de suma importância,  haja vista a antiga e podre segurança pública dos anos 80 que viravam às costas para os “favelados” como  se tais pessoas não fossem cidadãos, se voltando apenas à classe média. A inclusão social é característica desta atuação que desvenda a existência de “gatos” de luz, limpeza pública, falta de esgoto, água pela falta de segurança pública. Hoje a população adere e colabora com o disque-denúncia informando à existência de armas e munições porque a antiga “política do silêncio” está sendo suplantada em virtude do sucesso do desarmamento e inserção de prestação de serviços sociais antes inimagináveis em uma “terra de  ninguém,”  "território do crime", enfim. Como afirmou Beltame:- “No  território retomado o criminoso é quem passa a ser o estranho, e não o Estado.” Parabéns Secretário, parabéns ao estado do Rio de janeiro.