segunda-feira, 30 de maio de 2011

Apesar das críticas, o ministro Orlando Silva declarou confiança no governador do Estado de São Paulo.


fonte:Diário do Grande ABC

Após ser excluída da Copa das Confederações de 2013 - também perdeu o Centro de Imprensa para o Rio de Janeiro - devido ao atraso nas obras do estádio do Corinthians, popularmente conhecido como Itaquerão, a cidade de São Paulo corre o risco de não sediar jogos da Copa do Mundo em 2014.

Durante o Fórum Nacional do Esporte, ontem na Capital paulista, o ministro do Esporte, Orlando Silva, fez duras críticas ao governo de São Paulo e afirmou que Geraldo Alckmin "herdou a inércia da administração anterior", se referindo ao mandato de José Serra e do vice Alberto Goldman.

Apesar das críticas, o ministro declarou confiança no governador do Estado, que não esteve presente no evento, assim como o prefeito da cidade Gilberto Kassab.

"Alertei mais de uma vez quanto à necessidade de São Paulo andar mais rápido. Não é possível que 11 outras cidades consigam enfrentar e equacionar a questão do estádio da Copa e justamente a maior cidade do Brasil patine na definição deste assunto. E é importante dizer: ‘o estádio em São Paulo é uma responsabilidade das autoridades, não do Corinthians''", declarou Orlando Silva.

Questionado sobre quais ações práticas Alckmin teria tomado diferentes do governo anterior, Orlando afirmou que conversou por três vezes com o governador e ele teria se "movimentado mais". O ministro afirmou ainda que o acesso ao futuro estádio do Corinthians é bom e que "só falta mesmo a arena no local". Citando exemplos positivos em outros lugares, Orlando falou de Porto Alegre, onde segundo ele as autoridades viabilizaram os investimentos do Internacional.

O ministro estabeleceu prazo para que a Capital paulista prove que tem condições de receber a Copa: dia 30 de julho, quando haverá, segundo ele, reunião da Fifa no País. Até lá, as autoridades paulistas "precisam demonstrar" a viabilidade de sediar o Mundial. Caso contrário, a Copa do Mundo em São Paulo correria mesmo risco de não acontecer.

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